Os primeiros sinais de recuperação para o futuro do mercado imobiliário foram apresentados nos resultados do primeiro trimestre. Entre o final de 2015 e início de 2016, o percentual de pessoas que possuem a intenção em adquirir imóveis nos próximos três meses e que classificava os preços atuais como “caros ou muito caros” recuou de 78% para 73%. Já entre quem comprou imóveis recentemente, 57% enxergava os preços “caros ou muito caros”, mostrando queda em comparação com os 64% registrados no final de 2015.
Os resultados reforçam que as expectativas sobre a evolução de preços dos imóveis estão menos negativas: este foi o segundo trimestre consecutivo com redução no percentual de pessoas com pretensão em comprar imóveis que acreditavam em queda de preços nos 12 meses seguintes. Com isso, esses se mostram divididos: 56% acredita em redução dos preços e 44% espera que os preços ao menos acompanhem a inflação.
Apesar disso, os resultados indicam que o momento geral do mercado imobiliário permanece desafiador. É o caso, por exemplo, do percentual médio de descontos nos últimos 12 meses, que atingiu no presente trimestre o maior patamar da série histórica: 9,3%.
Além disso, o percentual de investidores no mercado imobiliário residencial também registrou seu menor valor desde o início da pesquisa: 39% no acumulado em 12 meses.
Fonte: G1