Quem quer aproveitar o momento e investir em um imóvel tem a faca e o queijo na mão, mas precisa avaliar alguns pontos para fazer o melhor negócio. As dicas abaixo são de Rogério Santos, especialista com mais de 27 anos de mercado consumidor e diretor do primeiro outlet de imóveis novos do país.
Relâmpago – Fique atento aos informativos, sejam publicitários ou não. Normalmente, o que chamamos de “galinhas mortas” podem aparecer de repente e serem vendidas em um piscar de olhos.
Inteligência – Aproveite para negociar valores de entrada, por exemplo. Mas saiba que imóveis em estoque e com valor promocional dificilmente terão mais diminuições.
Ajuda – Tenha um bom consultor, que o abasteça de todas as informações, assim que elas entrarem. Os consultores devem ser os olhos do cliente sobre o mercado, sabendo exatamente o perfil de imóvel certo para cada pessoa. Assim, as chances de fazer o negócio certo aumentam vertiginosamente.
Estoque – Unidades assim têm melhores preços, mas sem muito poder de novas barganhas ou grandes exigências. A vantagem, além do valor, é poder visitar o produto e avaliar acabamentos, por exemplo.
Investidor – O ideal é ver a compra de um imóvel como a compra de ações: uma hora, os preços vão subir, e isso não deve demorar. “Quem souber negociar e comprar bem, pode lucrar bastante depois”, ensina.
Rogério lembra o que aconteceu com os flats na década de 1990: “Sei que estamos longe de ter uma oferta como aquela, mas muita gente que comprou um flat exatamente por causa do excesso de oferta e preços muito baixos, hoje, contabiliza um tremendo lucro imobiliário”. Segundo ele, “vivemos sempre uma montanha-russa, tempos de alegria e euforia seguida por tempos de preocupação e medo, é preciso saber passar por cada um de olho na melhor oportunidade”, finaliza o especialista.
Fonte: O Fluminense/Habitação (20/7/15)