O estoque de crédito imobiliário para as pessoas físicas com recursos direcionados subiu 1% em comparação com abril, somando R$ 460,122 bilhões. Na comparação entre abril e março, a taxa de crescimento mensal havia sido de 1,9%, informa o Banco Central.
Já as concessões, na mesma categoria, caíram 29%, para R$ 8,451 bilhões. Com taxas reguladas houve baixa de 30,6%, para R$ 7,194 bilhões, e com taxas de mercado a queda foi de 18,3%, para R$ 1,257 bilhão. Houve também leve aumento na inadimplência, de 2% para 2,1%.
Nos financiamentos imobiliários para pessoas jurídicas, o estoque avançou 1,2% no mês, para R$ 68,8 bilhões, e cresce a uma taxa de 15,6% no acumulado 12 meses. Em abril, essa taxa era de 17,8%.
Os dados de maio sobre crédito habitacional são os primeiros a serem divulgados após o aumento da restrição da Caixa Econômica Federal na modalidade. Desde 4 de maio, o banco público passou a financiar uma fatia de até 50% do valor de imóveis usados no Sistema de Amortização Constante (SAC) e de até 40% na Tabela Price. Também no mês passado, o banco passou vetar o crédito para novos empreendimentos imobiliários, que não os do programa Minha Casa, Minha Vida. Ao longo do ano, o banco também fez dois aumentos em taxas de juros das operações.
Em junho, o governo lançou uma série de medidas que prometeram aumentar em cerca de R$ 25 bilhões a oferta de crédito imobiliário. O BC mudou as regras do depósito compulsório da caderneta de poupança, aumentando o volume de recursos disponíveis para financiamento habitacional.
As taxas de juros totais avançaram de 9,7% visto em abril para 10,1%. As taxas reguladas saíram de 9,2% para 9,5% e as taxas livres subiram de 13,1% para 14,2%.
Para as empresas, o estoque total de crédito imobiliário subiu 1,2% saindo de R$ 68,015 bilhões para R$ 68,835 bilhões. E as concessões totais subiram 3%, para R$ 1,92 bilhão.
Fonte: Valor Online (23/6/15)