O aperto monetário e a consequente retração da atividade econômica têm influenciado negativamente os fundos de investimentos imobiliários (FII). Embora a rentabilidade de alguns produtos tenha superado os 20%, o valor das cotas têm registrado perda significativa, com alguns investidores migrando para a renda fixa. Por outro lado, se o investidor tiver uma visão de médio a longo prazo pode ser o momento de encontrar boas oportunidades.
Segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em maio o patrimônio líquido dos fundos imobiliários registrados na entidade era de R$ 60,9 bilhões, distribuídos em 262 fundos.
No ranking de FIIs da BM&FBovespa, o destaque fica para o FII RB Prime2 com taxa de lucratividade de 24,81% em maio. O índice do setor, o IFIX subiu 1,47% em maio, ante queda de 6,17% do Ibovespa. No ano no entanto, a alta é de 8,61% ante 7,71% do Ibovespa.
Para Rodrigo Machado, da Anbima, dada a condição macroeconômica do país, não há uma visão otimista para o segundo semestre. “Os ativos tendem a sofrer um pouco mais em razão de menor aluguel, vacância e até possível inadimplência”, afirma.
Fonte: Brasil Econômico (23/6/15)