18 de novembro de 2014
Escolher um segundo lar para passar as férias, seja comprando ou alugando o imóvel, é tão complexo quanto achar uma casa para morar. É preciso estar atento ao orçamento, calcular os custos de manutenção e saber antes de ir às imobiliárias exatamente o que se quer para fazer um bom negócio. Se você está pensando em comprar ou alugar um imóvel para lazer da família, confira algumas dicas publicadas pela Times que vão facilitar o negócio e otimizar seu tempo:
1. Escolha cuidadosamente o lugar
Pode até parecer óbvio, mas antes de começar a procurar casas no mercado, você precisa saber exatamente o que quer desta segunda casa. Isso vai lhe ajudar a eliminar de cara o que está fora das suas necessidades. Se você quer comprar uma residência para passar férias com sua família, invista em locais acessíveis, com opções de lazer para todas as idades nos arredores e que seja espaçosa. Mas, se o objetivo for adquirir um imóvel para aluguel, vale optar por regiões que tenham grande procura por turistas na maior parte do ano. Tudo depende do propósito. Ao se planejar, focar no que realmente interessa lhe faz ganhar tempo e saber reconhecer uma boa oportunidade.
2. Alugue antes
Se a propriedade que você está de olho para comprar pode ser também alugada, faça-o. Se não der, procure alugar um imóvel por perto para sentir como é a região onde você pretende se instalar. Em duas semanas, já conseguirá sentir como é estar ali e confirmar se é o local certo. O ideal, aponta a Times, é ir em diferentes épocas do ano. No verão, você pode ver se é muito lotado a ponto de não conseguir uma mesa vaga em restaurante. E no inverno, se os estabelecimentos ficam fechados, por exemplo. Barulhos, trânsito, clima, acesso e outros pontos relevantes também vão aparecer neste reconhecimento de área.
3. Saiba o quanto pode gastar
Aquele apartamento com varanda de frente para o mar ou aquela cabana fofa nas montanhas podem até parecer o imóvel dos sonhos à primeira vista, mas antes de assinar o contrato, verifique (bem) qual é a sua real situação financeira, e se você pode arcar com o custo de manter a casa sem comprometer suas finanças. E, mesmo que um amigo ou parente diga que sabe de uma super oferta, não se deixe levar pela emoção: tenha foco e faça as contas.
4. Usufruto
Você realmente precisa de uma casa de férias? Antes de comprar, converse com sua família e avalie se realmente vai usufruir dela. Qual a expectativa da frequência de uso? Se a intenção é usar uma ou duas vezes ao ano, talvez seja melhor alugar. Assim, aproveitará o período de descanso sem ter que arcar com despesas com manutenção, por exemplo. Lembre-se que uma casa de veraneio não é só para o período de descanso, a propriedade vai depender de você o ano inteiro.
Se você pretende comprar a casa de veraneio e alugar por temporada, não esqueça que terá que declarar os valores recebidos. E também considerar os meses de vacância. Por isso, é importante conhecer bem a região, até mesmo para ter uma estatística de movimentação e se preparar. Além disso, possíveis gastos com manutenção devem ser incluídos no orçamento mensal. Inclua nesta conta os gastos que terá, inclusive, para contratar funcionários, caso vá precisar (lembre-se de que pode ser bem difícil e, portanto, mais caro, arrumar um pedreiro ou uma faxineira dispostos a trabalhar numa casa que fica no topo de uma montanha).
Fora isso, se decidir realmente comprar ou alugar um segundo imóvel, aproveite as férias!
Fonte: O Globo (18/11)