ABADI – Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis
  • Associação
    • Associe-se
      • Associados
      • Associados Contribuintes
      • Benefícios
      • Como se Associar
    • Assessoria Técnica
    • Conselho
    • Diretoria
    • Ex-Presidentes
    • História
    • Missão, Visão e Valores
    • PRONAD
    • Quem Somos
  • Cursos
  • Eventos
    • Encontro dos Colaboradores das Administradoras de Imóveis (ECAI)
    • Encontro de Síndicos
    • Encontro Nacional de Inquilinos e Locadores (ENIL)
    • Encontro Estratégico
    • Encontro Jurídico
    • Núcleo de Inteligência Imobiliária
  • Protocolos
  • Abadi na Mídia
  • Contato

Rua do Carmo, 6/7º Andar - Centro, Rio De Janeiro, RJ, CEP 20011-020, Brasil +55 21 2217-6950

  Área restrita

ABADI – Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis

Banner
  • Associação
    • Associe-se
      • Associados
      • Associados Contribuintes
      • Benefícios
      • Como se Associar
    • Assessoria Técnica
    • Conselho
    • Diretoria
    • Ex-Presidentes
    • História
    • Missão, Visão e Valores
    • PRONAD
    • Quem Somos
  • Cursos
  • Eventos
    • Encontro dos Colaboradores das Administradoras de Imóveis (ECAI)
    • Encontro de Síndicos
    • Encontro Nacional de Inquilinos e Locadores (ENIL)
    • Encontro Estratégico
    • Encontro Jurídico
    • Núcleo de Inteligência Imobiliária
  • Protocolos
  • Abadi na Mídia
  • Contato
Notícias

Como se valer da chuva (e o custo disso) para o abastecimento doméstico

por Fidelis 16 de dezembro de 2014
16 de dezembro de 2014

16 de dezembro de 2014

Em Itu, uma das cidades do interior paulista que mais sofrem com a falta d’água, muitos moradores vêm improvisando formas para captar água da chuva e usar em toda a casa. Na capital, aliás, já existe até um movimento chamado “Cisterna já”, que prega justamente a construção e instalação de modelos simples, no melhor estilo “faça você mesmo”. Mas será que essas medidas, um tanto improvisadas, são realmente boas soluções?

Depende. Embora caia do céu, a água captada da chuva não é assim tão limpa e, muito menos, potável. Por isso, seu uso só é indicado para fins bem simples: lavagem de pisos, carros e roupas, irrigação de jardins e nas descargas de bacias sanitárias. Para qualquer outra finalidade, a questão é polêmica até mesmo entre quem atua no setor.

RETORNO FINANCEIRO EM 4 A 5 ANOS

Há quem defenda que o uso de cloro, como num tratamento parecido com o das piscinas, seria suficiente para matar os micro-organismos que possam estar presentes nessa água, tornando assim seu uso possível para tomar banho, cozinhar, beber. Mas, para a maioria, a prática está longe de ser recomendável. E só seria aceitável em situações realmente emergenciais, num momento de muita crise, como as secas do Nordeste, e a que vive Itu atualmente.

— Existe um nível de potabilidade exigido pelo Ministério da Saúde. E isso, um leigo não consegue controlar em casa. Até porque o tratamento deve ser permanente e esses níveis variam muito — diz o engenheiro sanitarista Eduardo Pacheco, do Portal Tratamento da Água.

Pacheco alerta ainda para os riscos de acidente durante a manipulação dos produtos químicos. Segundo ele, esse é um tipo de serviço que só deveria ser feito por profissionais treinados:

— Imagina se o porteiro de um prédio vai jogar cloro na água e esse cloro pinga em seu olho. Há risco de cegueira.

Por isso, antes de investir num sistema de captação da chuva, que custa, em média, R$ 9 mil para cisternas de até cinco mil litros, é preciso checar até que ponto o uso dessa água justificaria os gastos com a instalação.

Em geral, o retorno financeiro demora de quatro a cinco anos, de acordo com os gastos da família. Em média, o gasto diário de água de uma família de quatro pessoas é de 800 litros. E para que o sistema valha a pena, ele deve proporcionar uma economia de pelo menos um terço dessa quantidade.

— Armazenar água da chuva só para regar jardim pode não fazer sentido. Até porque, se está chovendo, ele não precisa ser regado. Mas há situações em que o sistema se torna interessante. Então, tem de verificar os índices pluviométricos, as capacidades de captação (tamanho do telhado) e armazenamento — ensina Luiz Henrique Ferreira, diretor da Inovatech Engenharia, uma consultoria de sustentabilidade.

O funcionamento do sistema em si é simples e pode ser dividido em duas partes. A captação é feita por uma calha no telhado, que pode ou não ter uma grade para barrar folhas e galhos. A água passa por um filtro que vai retirar a maior parte dos resíduos. Um “freio” — nada mais que uma curva na tubulação — diminui o ritmo de entrada da água na cisterna decantando detritos menores que se depositam no fundo.

A medida mantém a água limpa o suficiente para os usos não potáveis. Na segunda parte, que nem sempre é instalada, uma tubulação leva a água para um reservatório exclusivo. Daí ela pode seguir para bacias sanitárias, máquinas de lavar roupa e tanques.

Em alguns casos, geralmente em construções novas, conjugam-se dois sistemas: o que faz a captação da chuva com o que faz o reuso de águas cinzas, aquelas que saem de chuveiros, pias e lavagem de roupas. Indicadas para os mesmos usos não potáveis, essas águas podem ser levadas ao mesmo reservatório, mas esse sistema exige uma segunda tubulação. Há ainda um realimentador que aciona o hidrômetro geral quando a quantidade da água de reuso ou a da chuva não é suficiente.

Vale lembrar: não há qualquer ligação da tubulação que carrega essas águas com a da caixa potável.

PROCURA POR SISTEMAS CRESCEU 300%

Com a crise dos últimos meses, a procura por sistemas de captação da água da chuva e de reuso cresceu enormemente, especialmente em São Paulo. Só na Ecocasa, uma das empresas que fornece o sistema para residências, a procura aumentou 300%.

Boa parte dessa demanda é para construções já existentes. Mas, nesses casos, a instalação de sistemas completos, além de cara, é bastante trabalhosa já que exige uma obra extensa e complexa, justamente para separar as tubulações — afinal, as águas cinzas e da chuva não podem ser misturadas à potável, fornecida pela concessionária. O que vem acontecendo é que muita gente tem optado por instalar apenas a primeira parte, justamente para fugir da obra.

— Não faço projetos que não contem com sistemas assim. A gente tem que ter responsabilidade com os recursos naturais. Em casas ou prédios prontos, a obra é complexa, mas, ainda assim, válida — diz o arquiteto Antônio Goulart.

Segundo Goulart, com cerca de R$ 5 mil seria possível instalar um sistema mais simples com cisterna de até 3 mil litros, o suficiente para cerca de 15 dias. A defesa principal, nesse caso, é que não se pode mais usar água potável para lavar as áreas comuns de prédios ou irrigar jardins. E é também dessa ideia que nascem movimentos como o paulista “Cisterna já”, que vem realizando encontros para ensinar a construir uma cisterna artesanal, feita com bombonas.

— A gente precisa aliviar a demanda sobre os nossos reservatórios. Até ontem, a sociedade brasileira achava que estava nadando em água. A hora de começar uma transição é agora — defende Claudia Visoni, jornalista e ambientalista que participa do movimento “Cisterna já”.

Luiz Henrique Ferreira, da Inovatech, concorda. Para ele, o problema é o desperdício:

— Se a gente usasse água potável somente para beber, tomar banho e cozinhar, essa discussão estaria fora do contexto.

Para o engenheiro sanitarista Eduardo Pacheco, a questão é de planejamento governamental. Ainda que seja válida a instalação de sistemas caseiros, a solução para a atual crise hídrica é que esses sistemas sejam em larga escala:

— Tem que aproveitar água da chuva, tratar esgoto, fazer o reuso de efluentes domésticos em vez de jogá-los no mar. Isso já é feito em outros países e é a solução para qualquer metrópole. Desde que feito em larga escala, pelos governos.

Fonte: O Globo (14/12)
 

0
FacebookTwitterLinkedinWhatsappE-mail

Posts Relacionados

Quórum para Instalação de Carregador Elétrico em Condomínios...

14 de maio de 2025

ABADI promove Curso de Práticas de Previsão Orçamentária

30 de abril de 2025

Expediente ABADI – 02 de maio

30 de abril de 2025

Categorias

  • Abadi na Mídia
  • Chancela ABADI
  • Cursos
  • Encontro de Síndico
  • Encontro Jurídico
  • ENIL
  • Eventos
  • Leis
  • Notícias
  • Notícias Jurídicas
  • Protocolos
  • Sem categoria
  • Vídeos

Siga nossas Redes

Facebook Instagram Youtube E-mail

Posts Recentes

Quórum para Instalação de Carregador Elétrico em Condomínios...

14 de maio de 2025

ABADI promove Curso de Práticas de Previsão Orçamentária

30 de abr de 2025

Expediente ABADI – 02 de maio

30 de abr de 2025

Instagram

Seguir no Instagram

Últimos Eventos

  • Quórum para Instalação de Carregador Elétrico em Condomínios é Tema de Debate no Encontro CAJ da ABADI

    14 de maio de 2025
  • Curso de Etiqueta Profissional é sucesso entre as administradoras associadas

    2 de abril de 2025
  • Núcleo de Inteligência reúne auditório repleto para discutir contratos de locação e negócios processuais

    28 de março de 2025

Últimas Notícias

  • Quórum para Instalação de Carregador Elétrico em Condomínios é Tema de Debate no Encontro CAJ da ABADI

    14 de maio de 2025
  • ABADI promove Curso de Práticas de Previsão Orçamentária

    30 de abril de 2025
  • Expediente ABADI – 02 de maio

    30 de abril de 2025

Newsletter

Caso você tenha interesse em receber nossa newsletter, para se manter atualizado sobre as últimas notícias do mercado imobiliário, inscreva-se abaixo.



    • Facebook
    • Instagram
    • Youtube
    • E-mail

    A ABADI é uma entidade que está no mercado imobiliário há mais de quatro décadas, sem fins lucrativos, que representa empresas de administração de condomínios e imóveis.

    Informações de Contato

    Rua do Carmo, nº 6 – 7° andar
    Centro, Rio de Janeiro – RJ.
    CEP: 20011-020

    • +55 21 2217-6950
    • abadi@abadi.com.br
    • www.abadi.com.br
    • Aviso de Privacidade

    Informação sobre Dados Pessoais e Privacidade Alessandra Lobato Encarregada de Dados Pessoais
    E-mail exclusivo: dpo@abadi.com.br

    Como Chegar

    ABADI © Todos os Direitos Reservados. Desenvolvido por A Figueira

    Utilizamos cookies em nosso site para fornecer uma experiência mais customizada ao usuário e em respeito a LGPD, disponibilizamos nossa política de cookies para que você possa entender e exercer o seu direito de consentimento controlado, desabilitando os cookies indesejáveis.

    Preferências Rejeitar tudo Aceitar tudo
    seers logo
    ×

    Sobre os Cookies

    Utilizamos cookies em nosso site para fornecer uma experiência mais customizada ao usuário e em respeito a LGPD, disponibilizamos nossa política de cookies para que você possa entender e exercer o seu direito de consentimento controlado, desabilitando os cookies indesejáveis.

    Leia a política de cookie 
    Permitir tudo Desativar todos

    Os cookies necessários ajudam a tornar um site utilizável, permitindo funções básicas como navegação de páginas e acesso a áreas seguras do site. O site não pode funcionar corretamente sem esses cookies.

    Os cookies de preferência permitem que um site lembre informações que muda a maneira como o site se comporta ou parece, como sua linguagem preferida ou a região que você está.

    Os cookies de estatística ajudam os proprietários de sites a entender como os visitantes interagem com os sites, coletando e relatando informações anonimamente.

    Cookies de marketing são usados para rastrear visitantes em sites. A intenção é exibir anúncios que sejam relevantes e envolventes para o usuário individual e, portanto, mais valiosos para editores e anunciantes terceirizados.

    Cookies não classificados são cookies que estamos em processo de classificação, juntamente com os fornecedores de cookies individuais.

    Salve minhas escolhas
    Ativado por