Não é só em Brasília que a palavra impeachment está em voga. Os prédios também andam discutindo este assunto, só que, no caso, o destituído da vez é o síndico. O cargo não deixa de ser político e o ocupante precisa ter habilidade para manter a harmonia entre os moradores e ter maioria ao seu lado. A Câmara dos Deputados fica no chinelo…
De acordo com uma pesquisa feita recentemente, é um pouco “modinha” as pessoas acharem que podem tirar o síndico quando bem entenderem. Não é assim. Ele passará por um processo de assembleia e não pode ter cerceado o direito de defesa. Os síndicos não podem se intimidar por pressões de grupos de insatisfeitos e, assim como na política, devem “governar” para a maioria.
Ainda segundo levantamento, 47% dos condomínios estão insatisfeitos com os serviços prestados pelo síndico. No entanto, o administrador só deve ser tirado do cargo em casos extremos, quando houver fundamentos pertinentes, como infrações ou corrupção. Muitas vezes, há falta de entendimento dos condôminos sobre as funções e responsabilidades do síndico.
Fonte: Jornal Extra/ Imóveis