Se quando você ouve falar em síndica pensa na figura clássica de uma senhora idosa que passa o dia dando broncas por causa do barulho, do elevador ou da vaga de garagem, está na hora de rever os seus conceitos.
As síndicas dos novos tempos ganharam perfis diferentes e querem não apenas gerenciar as questões do condomínio, mas brigar por carreiras competitivas, manter os cuidados com a família e ainda sair bem na foto (ou na selfie, de preferência).
Em uma era de intensas transformações, essas síndicas mostram que, embora condomínio seja um substantivo masculino, dar uma dose de feminilidade a esse espaço não faz mal nenhum.
Quem conhece bem essa situação é a jornalista Silvana Ramiro, síndica do Edifício Florença, no Humaitá. Com apenas 34 anos, ela iniciou a sua gestão há pouco mais de quatro meses e decidiu se aventurar no cargo quando soube que os condôminos estavam considerando contratar um síndico profissional.
“Todo mundo no trabalho me perguntou se eu estava ficando louca”, diverte-se.
O espanto dos colegas de profissão não é de se admirar. Com o expediente que vai das quatro da manhã até o meio dia, a jornalista acorda às três e vinte para ir trabalhar. Quando retorna, vai direto cumprir as funções de síndica.
“Hoje entendo que tenho um segundo emprego. Quando chego, às 13 horas, começo a segunda rotina de trabalho”, diz.
Leia a matéria completa na Revista Secovi Rio.
Fonte: Secovi Rio (25/3/15)