Nos últimos anos, com o crescimento do parque imobiliário brasileiro, tem sido construídas edificações de grande porte para inúmeras finalidades, não raro avaliadas em dezenas ou até centenas de milhões de reais. Segundo dados da Abraman – Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos, o setor de manutenção tem movimentado, anualmente, perto de dez bilhões de reais. Uma pesquisa realizada no primeiro trimestre deste ano pela empresa JLL, somente no segmento corporativo paulistano e carioca são mais de 19,3 milhões de m2 de edificações a serem mantidas. Deste total, 61% (ou 5,8 milhões de m²) correspondem a edifícios de alto padrão.
“Atualmente os empresários estão entendendo que uma instalação em condições operacionais adequadas representa uma ‘fonte de lucro’ ao eliminar (ou minimizar) quebras ou falhas, perdas energéticas, e livrar-se de eventuais incidentes que comprometam pessoas, meio ambiente e patrimônio. Falhas em saídas de emergência, sistemas de detecção e proteção contra incêndio, estruturas corroídas, pilares e vigas de sustentação etc., certamente trarão consequências e prejuízos consideráveis, e, em alguns casos, risco com multas e sanções de entidades públicas”, exemplifica o Consultor Francisco Tiengo.
Para falar sobre este assunto, nossa reportagem convidou seis empresas do setor, que dirão o que pensam sobre o Projeto de Lei que versa sobre a terceirização e compartilharão cases de sucesso. Além, claro, de falar sobre o que há de mais moderno no setor, como é o caso da Álamo, por exemplo, que faz inspeção em telhados utilizando um drone. Resultado: maior velocidade no trabalho e menos risco de segurança operacional.
Outras novidades também são apontadas, como softwares de gestão para monitoramento de consumo de água e energia – que ajudam a reduzir os custos operacionais dos lugares e melhoram a confiabilidade dos ativos; a utilização da tecnologia da informatização e comunicação via smartphones também tem sido outra grande novidade. Isso porque facilita a vida dos clientes com um sistema dinâmico. Alguns exemplos: planejamento e controle de manutenção e serviços; controle de OS e coleta de dados via equipamentos mobiles; controle de solicitação de serviços via internet; controle e gerenciamento de parada de equipamentos etc.
Fonte: Revista Infra (27/7/15)