A tarifa de energia elétrica aumentou e o brasileiro já sentiu o peso na conta de luz. Para quem mora em condomínio residencial, não adianta cuidar apenas do próprio apartamento, os desperdícios em áreas comuns também podem trazer surpresas desagradáveis no fim do mês. Mas contornar o aumento tarifário é possível. Com reformas estruturais e mudanças no consumo dos moradores, alguns síndicos já conseguiram até mesmo reduzir os gastos com energia.
A primeira medida é a substituição das lâmpadas comuns por modelos de LED, que aparentemente têm investimento alto, mas com retorno na forma de economia bem rápido. O custo de uma lâmpada deste tipo é recuperada em poucos meses. Outra forma de economizar em energia elétrica é a instalação de sensores de presença nas áreas comuns, o que evita que a luz fique acesa sem niguém no ambiente.
O elevador é outro vilão do consumo de energia. Mas ele pode ter um uso mais econômico, de acordo com Omar Anauate, diretor de condomínios da Associação das Administradoras de Bens Imóveis (Aabic). “Os elevadores mais novos são mais econômicos porque consomem menos energia e têm um sistema eletrônico inteligente, que manda para o andar o elevador que estiver mais perto.”
Outras modificações para economizar energia podem ser feitas nos motores das bombas de água e nos sistemas de aquecimento de piscinas (nos empreendimentos que os possuem). Antes de optar pela reforma, porém, o ideal é consultar um profissional especializado.
Um condomíninio de São Paulo trocou gradualmente as 72 lâmpadas das áreas comuns e reduziu os gastos praticamente à metade. A conta que antes era de R$ 3.700 chegou a R$ 1.800. A troca foi encerrada em março e o condomínio já conseguiu 70% dos gastos de volta com a economia na conta de luz.
A tarifa de energia é mais cara entre 17 e 21 horas, por essa razão é mais produtivo que os elevadores sejam ligados no gerador (se houver) no período da noite.
Mais baratas e efetivas que reformas estruturais ou adaptações, são a revisão e manutenção. “Não existe melhor prevenção do que fazer uma revisão periódica nas instalações”, diz o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Hubert Gebara.
Fonte: Bem Paraná (15/6/15)