21 de outubro de 2014
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguéis, subiu um pouco menos na segunda prévia de outubro. O indicador teve alta de 0,13%, após avançar 0,31% no mesmo período de setembro, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, acumula alta de 1,89% e, em 12 meses, 2,80%.
Usado no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado, passou de 0,32% em mês de setembro para 0,03%, no mês seguinte. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que calcula os preços no varejo e que também entra no IGP-M, marcou variação de 0,40%, ante 0,32%, no mesmo período do mês passado.
Das oito classes de despesa analisadas pela FGV, metade mostrou alta, com destaque para o grupo alimentação, cuja taxa foi de 0,20% para 0,55%. Nesse grupo, os preços das hortaliças e dos legumes voltaram a subir. A taxa passou de queda de 7,27% para alta de 0,63%.
Com peso menor no IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou variação de 0,15%. No mês anterior, foi de 0,20%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo segundo mês.
Pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), os bens intermediários também tiveram recuo de 0,12% em outubro (após alta de 0,56% em setembro), puxados pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa recuou de 0,45% na segunda prévia de setembro para -0,37%, na segunda estimativa de outubro.
Já a aceleração na taxa de variação dos bens finais (de 0,24% para 0,31%), teve como maior contribuição o subgrupo alimentos in natura, que reduziu a queda nos preços de -6,29% na segunda prévia do mês passado para -1,68% deste mês.
Preço da carne reduz pressão
As carnes reduziram o ritmo de aumento de preços na segunda prévia do IGP-M de outubro. Os itens que mais contribuíram para o movimento foram as peças bovinas (de 3,45% na segunda prévia de setembro para 1,69% em igual leitura de outubro) e de suínos (de 10,35% para 2,72%).
As aves evitaram queda maior no indicador (de 1,68% para 3,57%), bem como os minérios de ferro (de -5,43% para -5,15%) e o café em grão (de 4,73% para 5,62%). Ainda no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), os bens intermediários tiveram recuo de 0,12% (após alta de 0,56% em setembro), puxados pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa recuou de 0,45% na segunda prévia de setembro para -0,37% na segunda prévia de outubro.
Fonte: O Dia (21/10)